O Desenvolvimento do Homem
19 de Janeiro de 2012
Análise por Jucelio Soares dos Santos.
No dia a dia usamos muita psicologia no convívio com as pessoas. Vivemos inseridos numa sociedade onde todos são diferentes. E essa diferencia é o que nos faz conhecer a realidade do algo novo.
As transformações, movimentos, tempo, angustias, aflições, alegrias e reconhecimentos, essas são palavras que refletem aos nossos estágios de vida. Tudo ao nosso redor está em movimento, em perfeitas mudanças e, o ser humano não poderia ser diferente, muita mais do que mudanças, escondemos as mil e uma faces da vida.
O que torna o ser humano diferente dos demais seres vivos é que apesar de sermos de mesma espécie, somos muito diferente uns dos outros.
Os elementos da convivência sempre trazem novas formas de comunicar e de expressar, isso talvez possa ser resumido em axiomas: um mais um é igual a dois logo, transformações existem. Mas nem todos pesam dessa forma, até porque as mudanças podem ser causadas por diversos fatores, dentre eles: o ser ativo da transformação, o ser passivo da transformação e o espaço onde pode havê-la.
As mudanças muitas vezes, são do tipo ativa, onde o ser próprio é o construtor da transformação e, por isso, despercebe as mudanças existentes, fazendo sempre pensar que nunca as mudanças existem. Mas elas a acontecem sem ao menos perceber. O convívio, a subjetividade e as constantes repercussões acontecem com os seres humanos todos os dias.
A mudança do tipo passiva ocasiona receio do ser que sofre a mudança, em virtude, ao passar pela transformação o agente ativo dessa mudança, em alguns casos, pode ocasionar sequelas irreversíveis, até porque vivemos em boa parte do nosso tempo a base de regras. O conhecimento das mudanças faz o ser passivo a sociabilizar de forma mais rápida para os problemas que se apresentam no dia a dia. Assim sendo, "Diante de coisa tão doída conservemo-nos serenos." Cassiano Ricardo, relata a importância de sermos calmos diante das mudanças diárias por vivermos sempre em constantes transformações e essas podem ser altas e baixas, e nos momentos difíceis devemos nos conservar.
As mudanças ocasionadas pelo espaço são em geral muito dolorosas e de difícil aceitação. Muitas por indagar e não aceita-las pressupostamente. É o que relata Cecília Meireles no poema "Retrato": "Eu não me dei por esta mudança, tão simples, tão certa, tão fácil: - Em que espelho ficou perdido a minha face?".
Cada indivíduo se modifica uniformemente e com ritmo próprio que tende a constantes mudanças seguidas por alguns padrões já existentes como no caso, a hereditariedade.